Os dois frente a frente, amor acabando,
Tanto tempo juntos,
Relação se deteriorando,
Ele decidido, ela implorando.
Não quer deixá-lo ir embora,
Sabe que amor ainda existe,
Não podem se separar,
É apenas uma crise.
Depois dos filhos criados,
Deveria ter melhorado,
Mas ao se verem sós... Juntos,
Não havia mais assuntos.
E a vida traiçoeira,
Esqueceu de lembrar a ele,
Que nos momentos bons e nos tristes ,
Ela foi, sua companheira.
Os anos passando,
Deixaram seus recados,
Muitas rugas nos olhos,
Cabelos esbranquiçados.
Um coração, fiel, amando,
O outro por outra suspirando,
Mala na mão que dá adeus,
Porta atrás dele, se fechando.
A solidão daquele momento,
Suas entranhas rasgando,
Corpo dobrado, soluçando,
E uma lágrima solitária, de seus olhos rolando...
Lani
Tem momentos em que na vida se renova, para começar denovo...beijo Lisette.
ResponderExcluirOi, Zilani
ResponderExcluirVim ler e conhecer você e agradecer por me seguir e deixar seu carinhoso comentário, desculpa a demora.
Fim de um amor é complicado e muito doloroso já passei por isso... Estou amando ler vc!
Bom dia querida amiga Zilani.
ResponderExcluirQue maravilha de poesia!!
Poeticamente você aborda um tema tão rotineiro e doído. Infelizmente é o que muito se vê por aí.
Parabéns!!
(Muito obrigada pela honra da sua visita)
Tenha um lindo feriado.
Beijos.
Bom dia, Zilani. Muito triste é quando um amor se finda, pelo menos de uma parte. Há muita reflexão, dor, pensamentos sobre o que foi feito, se foi certo ou errado.
ResponderExcluirEu acredito que dentro de uma relação não existe UM RESPONSÁVEL APENAS!
Tem vezes que nos culpamos, amargamos dores por longo tempo, e a responsabilidade pelo fim.Acreditamos na histórias que o outro quis nos "vender", e nos prostramos. Não deveria funcionar desse modo. Eu já passei por isso, e era como se eu somente tivesse errado, e trouxe para mim culpas. De fato eu errei, errei muito, mas não é saudável para ninguém essa dor.
A tristeza, sofrimento que um término acarreta, não poderemos fugir a ele. Iremos passar por tudo o que tivermos de passar, pelo período que for. Daí, nos levantaremos, abrimeremos o nosso coração para o amor novamente, e tentaremos não nos perder dentro de uma relação.
Esse perder vem na forma de mistério, quando percebemos virou uma doença sem cura na maioria das vezes.
Se fomos companheiras, amamos com a alma, nos doamos, demos então o nosso melhor. Contudo, não tinha de ser, talvez por alguma razão que na hora não saibamos, porém no futuro virá a se esclarecer ou não. O ciclo fechou para um outro ser aberto, é nisso então, que devemos nos concentrar, por mais difícil que seja.
Felicidade é algo que deve partir de dentro para fora, vamos então conquistá-la aos poucos, e veremos que tudo aos poucos tomará uma forma mais encantadora, e que o gosto de fel dará vazão ao gostoso mel.
Um excelente feriado, e fique com Deus!
Beijo grande!
Hola, Zilani!!!...muchas gracias por visitar mi blog, es un gran honor para mi, y por darme la oportunidad de conocer tu trabajo...encantador!!!
ResponderExcluirUn abrazo!!! ;)
Olá, conterrânea!
ResponderExcluirMuito bom tê-la recebido em meu blog assim como conhecer teu espaço de talento.
Felizmente ou infelizmente as pessoas não nos pertencem e podem partir nos deixando... é duro, mas ambas as partes podem recomeçar!
Adorei!
Beijos.
P.S: no Recanto das Letras uso o pseudônimo de Amina Haddad.
Nossa imaginei a cena!
ResponderExcluirDeve ser muito triste...
beijo meu...
Obrigada pela visita ao meu blog, o seu é um encanto tbm, adorei a postagem!
ResponderExcluirVolte sempre!
Bjos tenha um ótimo fim de semana!
Olá Zilani, um feliz dia de domingo. Obrigada por tua presença e comentário. Foi um prazer receber tua visita.
ResponderExcluir"Fim de um amor"
Quantos de nós já passamos por isso... E sempre que lemos parece que algo em nós se rompe, que alguma parte de nós outra vez vai sendo retirada... Pensamos um dia: 'nunca mais isso vai acontecer comigo... ' E acontece (percebemos), a dor é igual, não importa a quem perdemos, importa o sentido de 'mãos vazias' - o vazio existencial...
Cobramos muito de tudo (do que já é tão pouco), somos cobradas em qualquer lapso (até mesmo os da memória)...
Teorias são perfeitas, mas a prática?
Precisamos aprender a ser só..., mas não fomos programados – as sociedades nos impõem sociabilidade... E vivemos carentes de tudo, até mesmo o que supomos ter.
'O fim de uma mor'... um ciclo que se fecha.
Um grande abraço fraterno.
Reinadi.
Um fim de caso é sempre traumático... Mas o poema é bastante bom e realista. Seu estilo é muito agradável. O seu blog ainda mais bonito. Grato pela sua visita à nossa modesta página, no Recanto das Letras. Valterei outro dia, menos tarde, rsss. Um abraço, cara poetisa Lani, GS.
ResponderExcluir