É noite,
o asfalto brilha,
Pela
chuva, todo molhado,
Há
pessoas a minha volta,
Mas ninguém,
realmente, a meu lado...
Resignada
com minha solidão,
Com
o enorme vazio, de meu coração,
Sinto
meu peito, por forte dor, rasgado,
E
meu corpo, pela tristeza, minado...
Permaneço
ali, sem saber para onde ir,
Na
verdade, é de mim mesma, que quero fugir,
Meus
pés gelados, estão colados ao chão,
Volto
á vida, sacudida, por um forte encontrão...
As
luzes do semáforo ofuscam-me, a visão,
Alguém
me ampara, segura minha mão,
Só agora
o vejo, esteve ali, o tempo todo,
Como
um anjo, me amparando...
E
meu rosto... Acariciando...
Lani (Zilani Celia)