Dobra
os joelhos, o rei tomba, foi atingido,
Depõe
as armas e sua coroa de ouro, não de espinho,
Tenta
ver o inimigo, que o derrotou,
Seus
olhos o traem, ou já se foi, passou...
Só,
quando vê seus súditos, também caídos,
Percebe
que o mal, está ali, foram por ele, atingidos,
Não
vertem sangue, é chaga interna, letal,
Tem
de levantar-se e lutar, vencer esse mal...
É
soberano, tem tantos bens, tem muita riqueza,
Mas,
a quem pagar, pr’a resgatar sua grandeza,
Se
não vê o inimigo, que seu reino assola,
Impotente,
levanta as mãos aos céus e chora...
Pensei
que era o mais forte, o mais poderoso,
Me
prostro agora, ante minha arrogância e meu povo,
Vosso
perdão, por minha impotência, hoje almejo,
-Sucumbo
ante um monstro... E nem sequer... O vejo...
Lani (Zilani Celia)