Num ritual, solitário
e sagrado,
Em bela noite de
luar,
Tatuou o nome
dela, no corpo,
O sangue lavou no
mar...
A água tingiu-se
de vermelho,
A lua refletiu, como
se, um espelho,
O rosto pálido,
os lábios crispados,
E, adeus, a
sofrimentos represados...
As lágrimas, formaram grandes ondas,
Que correram
céleres, jogando, espumas brancas,
Encobriram a cena,
prevendo o gesto impuro,
Não deixaram
ninguém ver, tornaram o dia, escuro...
Lançou-se ao mar,
alma estática, corpo ereto,
Entregou-se ele, do
sofrer liberto,
Brilhou, no peito
ferido, o nome escrito,
Gravado com o
sangue... Que por ela, foi vertido...
Lani (Zilani Celia)