Desperta, senta
na cama e reza,
Pensa no que
fazer se só começou o dia,
Não tem ninguém,
triste e fundo, suspira,
Está só, com a
própria companhia...
Levanta-se, com
gestos lentos veste a roupa,
Uma agonia
imensa, seu pensamento, povoa,
A neve insiste em
cair, congelando a rua,
Atingindo sua alma,
que fria, continua...
Sai, andando pela
calçada,
Muitos rostos,
que não lhe dizem nada,
Estranhos, para
quem, um sorriso mendiga,
Peito dorido, corpo
sentindo, profunda fadiga...
Queria rogar, lhe
voltasse o tempo,
Que trouxesse um amor,
puro e sem sofrimento,
Juraria senti-lo,
até seu último alento,
Morreria feliz, teria
vivido... Um lindo momento...
Lani ( Zilani Celia)