Não
te demores, se vais mesmo partir,
Não
olhe para trás, tranque a porta ao sair,
Para
mim, nosso quarto, será qual uma tumba,
Triste,
sem luz, envolto na penumbra...
Não
vou mais pedir, para ficares,
Nem
chorar, quando enfim daqui te fores,
Serei
para ti, apenas uma recordação,
Mesmo
que leves contigo, meu sofrido coração...
Te
dou adeus, com a alma dilacerada,
Sabendo
que de mim, não resta, nada,
Como
sonâmbula viverei a cada dia,
Vá
embora! Ponha fim nesta agonia...
Se
vais mesmo partir, não te demores,
Vou estar
de pé, quando, de mim, te despedires,
Mesmo
que precise estar, acorrentada ao chão,
Para
não correr atrás de ti, pegar-te a mão,
E
por nada... Pedir-te... Perdão...
Lani
( Zilani Celia)