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Recanto das letras

terça-feira, 26 de março de 2013

PORTO ALEGRE É DEMAIS...

   EM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO  DE PORTO ALEGRE.




Como não amar-te, minha bela e aconchegante cidade,
Cativas ao viajante, com teu verde exuberante,
Com a cuia na mão, o gaúcho o convida para um mate,
Passear no “Parcão”, num domingo de sol, á tarde...

Comovido te desejo felicidades, te parabenizo,
Abraço-te e digo de meu orgulho de ser teu filho,
Por ti, à padroeira “ Nsa. Sra. dos Navegantes”, peço,
Para que te abençoe, em mais este aniversário...

Percorrendo as margens do Rio Guaíba, encantado,
Que beija teus pés, como amante apaixonado,
Estendendo-se, como manto, caudaloso lago,
Submisso, á Porto Alegre, do paralelo 30, mistificado...

“Mui leal e valorosa cidade de Porto Alegre”
Leremos em tua bandeira, para todo o sempre,
Antiga, Freguesia de São Francisco, Porto dos Casais,
Do “Por do sol”, da Redenção, Porto Alegre...É demais...

    Lani

terça-feira, 19 de março de 2013

PURPURINA DA CALÇADA...




Vida pobre, simples, rotineira,
Ela se levanta todo dia, vai á feira,
Sai de casa cedo, a cada manhã,
Buscar seu sustento é seu único afã...

 Já foi jovem, achava a vida bela,
É claro que só a viu pela janela,
Da casa simples onde com os pais morava,
Ser uma princesa, quando jovem, sonhava...

Vai para a rua, ganha pouco, condução lotada,
Chora ás vezes, não é o que para ela esperava,
Se pudesse voltar atrás, ao lar retornaria,
Pensava não ser feliz, mas, agora ela sabia...

Ao deitar-se, em seu quarto simples, acompanhada,
Com alguém que conheceu a pouco, na calçada,
Vende seu corpo, barato, aceita sua sina,
Sorri, olha para o céu... E vira purpurina...

  Lani

segunda-feira, 11 de março de 2013

NATUREZA FERIDA...


 

Ao ferires este solo que sangrou em agonia,
Não recebeste de volta a mesma agressão ou ironia,
Só a seiva sagrada, produto de tua sangria,
Ao roubares da terra, a árvore, que só sombra fazia...

Chorou ela na certa, pois, qual mãe não choraria,
Ao sentir do próprio filho o golpe, a covardia,
Ao tirar-lhe das entranhas, a raiz, filha, que ela nutria,
Fazendo secar o leite, com o qual a amamentaria...

Homem, ao estenderes a mão, vazia para teu filho,
Do que, por tua culpa não vingou, secou, caiu do galho,
Diga-lhe que assim, os irresponsáveis, agem,
Por isto, para ele, um fruto, será só uma miragem...

E quando a natureza, ferida, mandar-te, o vento forte,
A chuva que destrói te fará chorar, mas, será tarde,
Pois a árvore que te protegia, jogaste ao chão, está inerte,
Agora então, te darás conta... Da maldade que fizeste...

       Lani


segunda-feira, 4 de março de 2013

LÁGRIMAS...




Correm de meus olhos, quentes,
Rolam em minhas faces, insistentes,
Rumam ao coração, que está ausente,
E em minha boca, o gosto amargo de sempre...

Lágrimas doridas, quantas sorvi,
Em noites de ausências de ti,
Em cada uma delas, um pouco morri,
Tanto te quis, mas, não estavas aqui...

De tantas lágrima que derramei,
Minh’alma queria ir embora, não deixei,
Pois se voltasses, novamente t’a daria,
Para estar contigo, em cada noite, em cada dia...

Derramo agora, a lágrima mais sentida,
A que chorarei, por toda minha vida,
Teu amor, comigo levarei para a eternidade,
E lá sozinha, chorarei... A lágrima triste, da saudade...


     Lani