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Recanto das letras

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O DIVÓRCIO

   O amor depois de muito pensar, desafia o ciúme para lutar, o ciúme aceita e como sempre traiçoeiro tenta de surpresa o atacar.
     Eu sei amor que pensas, ser dos sentimentos o mais forte, mas hoje vou te confessar, muitas das vezes que achaste estar só, eu estava lá, conseguindo te enganar e sorrateiramente te arrasar.
     Quando chorei em teus braços, falou o ciúme, não foi por outro sentimento, foi fraqueza momentânea, nunca por arrependimento.
     A platéia empolgada aplaudia contente, pois a muito tempo não via, algo assim tão comovente.
     Vai ser um duelo mortal, disse a imaginação, será a luta de um sentimento, contra uma grande instituição, o mais forte vencerá, falou a compreensão.
     Escondida sorrindo espiava, a tenebrosa agressão, sabia que para este caso não havia celebração, mas como sempre, deixava para o final, sua gloriosa apresentação.
     E assim os sentimentos experientes, após muito pensar, chegaram a conclusão que não dava para achar, neste duelo importante, quem seria o culpado, e quem o inocente?
     -Se não viesses tão forte, tão arrebatador, o ciúme com certeza, não teria te cegado, amor!
     Por isto o doutor verdade, deste caso o promotor, acusa o réu, o ciúme pelo crime praticado, falando com veemência, para que o entendessem os jurados, citando o pequeno carinho, que sofria, tão acabrunhado.
     -Que seja preso o réu, fique incomunicável, o condeno a prisão perpétua, se possível a trabalhos forçados, falou o juiz emocionado, ao saber naquele instante, que o ciúme violento, seu intento conseguira, o amor por ele ferido, naquele exato momento morria! 

                                                                                                                  Lani    

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