Mas
temo Te crucifiquem, novamente,
Não
suportaria, Teu novo sofrer,
E
entre ladrões, ver-Te novamente, morrer...
Homens ingratos! Não conseguem entender,
Que,
aqui agora, Ele nada mais, quer fazer,
Se
com o livre arbítrio, nos presenteou,
- Acertar
ou errar, depende de cada um, falou...
O Mar
Vermelho abriu-se, num minuto,
Em
obediência, rendeu-Te, merecido tributo,
Deixando,
que passasse ileso, Teu povo,
Mesmo
assim, quem tudo viu, traiu-Te, de novo...
Gravadas
na areia, Vês ainda as marcas,
De Teus
sagrados pés, quando ao povo pregavas,
As deles
frágeis, nem o chão marcaram,
Choraste
ao ver... Que só as Tuas... Ali restaram...
Lani (Zilani Celia)