Diz o rio:
-Porque tens mais água que eu? És maior? Tens mais força? Se estou aqui a te empurrar e o máximo que consigo, é ali no ponto em que termino, contigo me misturar?
-Por ti, navegam navios, transatlânticos imensos, tua profundidade então, nem dá para calcular.
Se chove muito, tento segurar mais água, para contigo me assemelhar, mas ela sai, transborda, vai embora, sem nem olhar para trás. Não sou tão profundo, também a água da chuva, deve contigo me comparar.
No verão, tuas praias repletas, todos de frente a te reverenciar, orgulhoso, fazes ondas imensas, para te fazer admirar!
O mar, então, com voz forte, respondeu:
-Sou forte, corro em volta do mundo, todos me admiram, em mim se lançam para ver o que tenho de mais profundo.
-Veja rio, tu que estás aí a te lamentar, com inveja de minha grandeza, profundidade e beleza, não estás conseguindo ver, ali, em tua margem uma criança sorri, matando sua sede, é maravilhoso, não tem preço, e isto rio, eu nunca poderei fazer!
Lani
um dos melhores que escreveste,lindo,lindo mar
ResponderExcluirmartaavilhoso.
sensacional,lindo obrigado por estes maravilhosos contos
ResponderExcluirCada um com sua imensidão!
ResponderExcluirMagnífico.
André
gostei muito, e é bem clara as atitudes do ser humano.
ResponderExcluirelaine