Voei alto em meu
pensamento,
Alcancei as
alturas, o firmamento,
Tentando saber o
que me diria o vento,
Coração aflito
para falar, mas, sem tempo...
Querendo algo,
que não tivesse sido dito,
Especial, saído
da alma, alto, como se um grito,
Dizer-te do amor
que ainda trago no peito,
Que em vida, não
soube dar-te direito...
Imaginando
abraçar-te, como antigamente,
Choro a saudade,
de tua figura, ainda presente,
Faz-me falta, teu
afeto, forte, pulsante,
Deito-me a noite,
para contigo sonhar, novamente...
Mas, mensagens,
me chegam do céu, tão pungentes,
Que a mãe, ao
partir, fica do lado do “Pai”, para sempre,
Sentada num
trono, bordado de estrelas, flamejantes,
No colo um
anjo... Que a chama de mãe... Pelo filho, ausente...
Lani (Zilani Celia)