Constrói-se
a vida, com profunda esperança, De
conservar no peito, a doçura da criança, Fazer
a nossa volta, alguma diferença, Sem
jamais perdermos, no amor, a crença... Castelos
erigimos, abrigando, nossos sonhos, Os protegemos e para sempre, os
guardamos, Em pedras
preciosas, joias esculpidas, Com
cujo brilho, iluminamos nossas vidas... No caminho, pedaços de nós, deixamos, São
apenas cacos, de grandes desenganos, Se
os juntarmos, em nossas mentes os colaremos, Passado
inútil, que nem lembrar, queremos... Assim,
ao rasparmos, no final da longa estrada, Dos rostos
contraídos, a pele enrugada, Nos
restará, a essência de nossas almas, aquecidas, Que
resistiram a temporais, na calma, esquecidas, De
tantas árduas e longas... Despedidas... Lani (Zilani Celia)