Na
pequena vila, que o sopé do morro, escondia,
Cada
porta que se fechava, uma família acolhia,
Que aconchegada,
ao fogo da lareira, se aquecia...
A
neve cai, como flocos de algodão,
Seu
farfalhar é leve, sobre a vegetação,
A
luz fraca, que escapa, de alguma janela,
Ilumina
pequenos trechos, da paisagem, tão bela...
É
nessa simplicidade, que a vida continua,
Como
toda noite, esperam o som, que virá da rua,
Aos
poucos se eleva, se espalha, suave no ar,
Em
silêncio ouvem, quem faz, o violino chorar...
No
íntimo sentem, que atrás, de uma daquelas portas,
Alguém
pranteia, profundas saudades, mortas,
Pois,
notas tão tristes, só consegue, das cordas tirar,
Quem
teve um amor, que partiu... Não vai mais voltar...
Lani (ZilaniCelia)