O
mesmo vento que por mim passa,
Leva-te
embora e de mim te, afasta,
E só
ao estares longe demais,
Saberás
pelo sofrer, o que ficou para trás...
E
por cada caminho que porventura fores,
Verás
jardins coberto de flores,
Se
novamente as colheres, apenas por prazer,
Morrerão,
e uma a uma, verás fenecer...
Te
deixaste levar como folha, morta,
Sem
impor resistência, já nada te importa,
Mero
observador da própria existência,
Vazia,
marcada por de amor, a ausência...
Se
caíres, frente a outra porta ao voar...
Quando
esta se abrir e puderes entrar,
Cuida
para que ali possas ficar,
Pois
o vento que um dia te fez levitar,
Não
te deixará... Aqui... Novamente voltar...
Lani
(Zilani Celia)