Vejo-te ai, pobre
guerreiro, audaz,
Corações feriste,
os deixando a sangrar,
Agora, depões as
armas, já não podes lutar,
Só pensaste na
vítima, como fera, voraz...
Foste atingido,
pela chama implacável do tempo,
Impotente beijas
o solo, fraco, moribundo,
De teu peito
aberto, escorre o sonho,
Vermelho, tingido
pelo sangue do abandono...
De nada adianta implorares,
ou te levantares,
Sozinho estás, e ninguém
te ouvirá se gritares,
Não tens, onde
apoiar teu corpo dorido,
Sacudido agora,
por um pranto sofrido...
A espada que
erroneamente, empunhaste,
No cabo gravado,
o nome, de cada um que abateste,
É teu único
troféu, pois, não te arrependeste,
Não pediste
perdão... Teu tempo passou... Perdeste...
Lani (Zilani Celia)